Vacina para Tratamento e Prevenção de DERMATOFITOSE em Cães e Gatos
As Dermatofitoses são micoses superficiais nas quais a infecção fúngica afeta as camadas superficiais da pele, do pelo e das unhas. A Dermatofitose mais comum é causada pelo Microsporum canis, que é capaz de digerir e utilizar a queratina para desenvolver-se.
O Microsporum canis é o dermatófito que apresenta maior importância na clinica veterinária por também poder contagiar seres humanos, provocando uma zoonose, que pode ser transmitida por portadores assintomáticos. A dermatofitose provocada por M.canis é mais freqüente em climas quentes e úmidos, mas também ocorre em ambientes frios e secos. A dermatofitose por M.canis, acomete principalmente os animais jovens e os mais idosos.
Os dermatófitos infectam os pelos e seus folículos. Os pelos se enchem de artrosporos e tornam-se muito frágeis rompendo-se com facilidade, dessa forma os esporos são liberados e contaminam o ambiente. Os esporos permanecem ativos no meio ambiente durante meses ou anos, convertendo-se em um reservatório de material infectante para outros animais ou seres humanos.
Os dermatófitos induzem no hospedeiro uma resposta imunológica humoral (anticorpos antidermatófitos) e uma resposta celular (linfócitos sensibilizados). A resposta imune celular é a mais ativa contra a infecção, enquanto a indução de um título elevado de anticorpos antidermatófitos pouco protege contra a infecção. Como a vacinação com IMUNOCAN® induz principalmente uma resposta imune do tipo celular, seu uso se mostra eficaz para tratar e prevenir dermatofitoses provocadas por M. canis.
Entre os fatores que favorecem o desenvolvimento de dermatofitoses estão:
- Tratamentos com corticosteroides;
- Falhas do sistema imune;
- Estresse;
- Processos Neoplasicos;
- Drogas imunossupressoras;
- Doenças vírais;
- Ectoparasitoses;
- Hipotireodismo;
- Nutrição desequilibrada;
- Condições de alto requerimento metabólico como prenhez e lactação;
- Ambientes de alta lotação de animais, como canis ou gatis.


Como a infecção por M.canis é predominantemente folicular, o sintoma mais característico da doença é a presença de uma ou várias zonas arredondadas de alopecia com graus variáveis de descamação, apresentando pápulas e pústulas que se estendem perifericamente.

Fig.1 – Cão com múltiplas lesões alopécicas circulares provocadas por dermatofitose.

Fig. 2 Gato apresentando lesão alopecica crostosa por dermatofitose.
É importante diferenciar as Dermatofitoses das seguintes doenças de pele:
- Foliculite estafilocócica: causada pelo Staphylococcus aureus, provoca inflamação dos folículos pilosos e coceira.
- Demodicose: causada pelo ácaro Demodex canis, também conhecida como Sarna Demodécica ou Sarna Negra. O animal afetado apresenta descamações, crostas, áreas de alopecia e seborréia. Usualmente esta doença não provoca coceira.
- Dermatite seborreica ou caspa: é uma doença que atinge as glândulas sebáceas, pode ser seca, oleosa ou mista. O animal doente apresenta áreas de alopecia, ressecamento da pele, pelagem opaca, coceira e descamações abundantes.
As infecções por dermatófitos em cães e gatos costumam ser, mais frequentemente observadas, na face, nos pavilhões auriculares, nas patas e na cauda.
O tratamento da dermatofitose é fundamental por tratar-se de uma zoonose. Todavia o alto custo, baixa eficácia, longa duração e ocorrência de efeitos colaterais, quando utilizados tratamentos convencionais, freqüentemente provocam o abandono do tratamento por parte dos proprietários antes da cura completa do animal.Além disso, a falta de indução de imunidade desses tratamentos permite a recidiva dos quadros das dermatofitoses. Considere-se ainda que as terapias convencionais associam produtos de uso tópicos a medicamentos sistêmicos o que corrobora para o alto custo e baixa adesão ao tratamento.
Considere-se ainda que as terapias convencionais associam produtos de uso tópicos a medicamentos sistêmicos o que corrobora para o alto custo e baixa adesão ao tratamento.
Animais com dermatofitose não tratadas ou com muitas recidivas podem ter uma complicação conhecida como PSEUDOMICETOMA DERMATOFITICO, como consequência da invasão de dermatófitos para o interior da derme profunda e do tecido subcutâneo, produzindo um processo inflamatório de difícil resolução. A imunidade conferida pelo uso de IMUNOCAN® diminui a ocorrência desse tipo de complicação.

Fig. 3 – Gato apresentando PSEUDOMICETOMA DERMATOFITICO consequente a dermatofitose por Microsporum canis.
A IMUNOCAN® é uma vacina produzida com cepas especialmente selecionadas do Fungo Microsporum canis, contendo em cada dose do produto 1 milhão de formas vegetativas. A alta concentração de antígenos facilita o reconhecimento pelo sistema imunológico dos animais tratados facilitando a resposta imune.
IMUNOCAN® não possui adjuvantes, o que melhora sua afinidade aos receptores das células do sistema imune provocando uma resposta mais eficiente.
A formulação de IMUNOCAN® diminui a possibilidade de reação no local da injeção, provocando menos desconforto ao animal durante e após a aplicação.
O uso de IMUNOCAN® não induz a formação de fibrossarcomas pós-vacinais e tem baixo risco de provocar reações anafiláticas, tornando, portanto, a vacinação com IMUNOCAN® muito mais segura e eficiente.
IMUNOCAN® cumpre de forma direta ou indireta três funções principais:
1) Aumentar a resistência às infecções por M.canis, impedindo-os de desenvolverem dermatofitose provocada por esse agente;
2) Diminuição de animais portadores: a vacina ao reduzir o número de animais enfermos, diminui a possibilidade de transmissão da dermatofitose a outros animais;
3) Diminuição da contaminação ambiental: diminuindo o número de animais enfermos, diminui a eliminação de esporos reduzindo a contaminação ambiental.
APRESENTAÇÃO E MODO DE USO
Composição: Microsporum canis inativado, no mínimo 1 milhão de formas vegetativas e excipientes: formaldeído (máximo 0,05%) e solução salina fisiológica
Indicação: Prevenção e tratamento da dermatomicoses em cães e gatos, induzidas por Microsporum canis.
Dose: 1 ml independente de peso, raça ou idade do animal.
- Cães: por Via Intra Muscular profunda
- Gatos: por Via Subcutanea ou Intra-muscular
Apresentação: Embalagens com 10 doses, com etiquetas destacáveis para uso em certificados.
1ª dose (1 ml)
- Dia 02ª dose (1 ml)
- 10 a 21 dias após 1ª dose
3ª dose (1ml) se necessário
- 10 a 21 dias após a 2ª dosePrograma Vacinal do IMUNOCAN®:
IMUNOCAN® pode ser aplicado a partir da 8ª semana (60 dias) de idade em cães e gatos, independente de peso e raça do animal.
A partir da 1ª dose deve ser feita revacinação anual com uma única dose de 1 ml.
IMUNOCAN® pode ser aplicado simultaneamente com outras vacinas, dentro de esquema vacinal implantado pelo Médico Veterinário.
Reações: uma pequena reação, como um pequeno nódulo de tamanho de uma ervilha, poderá aparecer no local da aplicação pode, é esperado que a mesma desapareça em até 3 semanas, sem a necessidade de qualquer tipo de intervenção. Não deve ser aplicado em animais com quadros febris ou fêmeas gestantes.
IMUNOCAN®
Produto Importado
Licenciado no Ministério da Agricultura sob o nº 9.727/2013
Representante Exclusivo do Brasil, Importador e Distribuidor:
Laboratórios Grascon do Brasil Ltda.
BIOVETA, empresa europeia atuando na fabricação, pesquisa e desenvolvimento de produtos para as áreas Veterinária e Humana sob os mais rígidos controles de qualidade.
